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Lentes intraoculares se adaptam melhor com a utilização do laser e a recuperação do paciente é mais rápida
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é uma das principais causas de cegueira evitáveis no mundo. A cirurgia é o único tratamento para a doença e novas tecnologias que surgem na área deixam o procedimento mais seguro. Uma delas é o Sistema a Laser de Precisão Catalys, que chegou recentemente a Curitiba. “O laser é a técnica mais moderna para cirurgia de catarata, pois proporciona mais precisão nos cortes e procedimentos”, explica a Dra. Ana Paula Canto, oftalmologista da Clínica Canto, que foi a primeira médica a fazer o procedimento em Curitiba, ocorrido em agosto.
Um dos benefícios com a técnica é a recuperação da visão do paciente no mesmo dia da cirurgia – na cirurgia convencional a recuperação é um pouco mais lenta. Essa maior rapidez é possível devido à utilização do novo aparelho, pois a lente intraocular que é inserida se adapta melhor com o uso do laser. “Na cirurgia nós retiramos o cristalino e inserimos uma lente artificial, chamada de lente intraocular. Com o laser o corte realizado para essa inserção é mais preciso e isso faz com que as lentes fiquem mais bem posicionadas. Isso agiliza ainda mais a recuperação da qualidade da visão do paciente após a cirurgia”, revela Ana Paula Canto.
Na cirurgia manual da catarata o oftalmologista utiliza lâminas para fazer as incisões da cirurgia, pinças para acessar a catarata e um aparelho de ultrassom para aspirar a catarata, logo em seguida implanta a lente intraocular. “Com o Catalys, todos os cortes são feitos a laser, o que os torna muito mais precisos. A aspiração da catarata também fica mais fácil e o procedimento menos invasivo”, comenta a oftalmologista.
Apesar de o laser ser indicado para a maioria das cirurgias de catarata, a médica explica que existem alguns casos nos quais não é possível sua utilização. “Pacientes com cicatrizes corneanas ou opacidades não podem usufruir do laser, então, é necessário optar pela cirurgia convencional, que também é segura e recupera a qualidade da visão do paciente”, afirma Ana Paula Canto.
