Primavera pode ajudar no desenvolvimento de alergias oculares

Postado dia 29 de September de 2015
por Clínica Canto
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Uso de lágrimas artificiais e compressas geladas podem combater as doenças

Com a chegada da primavera, as conjuntivites alérgicas começam a acometer pacientes pré-dispostos. “A doença está relacionada a polinização, que é mais frequente nesta época. O paciente também pode manifestar rinite, tosse alérgica, asma e dermatites”, afirma a oftalmologista da Clínica Canto, Dra. Ana Paula Canto. Segundo ela, o olho seco é outra enfermidade que pode ocorrer neste período. “Quando a umidade do ar está muito baixa, como estamos vivendo no Brasil nos últimos meses, o olho seco pode ocasionar desconforto também na primavera”, ressalta.

A oftalmologista ressalta que todas as alergias estão relacionadas a um mesmo fator desencadeante. “É muito comum as pessoas desenvolverem alergica respiratória baixa, como a asma, ou alta, como a rinite alérgica, associada a uma ocular”, conta. De acordo com ela, os sintomas de conjuntive alérgica são: pruridos, edema palpebral, secreção ocular mucosa, olhos vermelhos e sensibilidade a luz. “O diagnóstico é feito por meio de um exame oftalmológico”, comenta Dra. Ana Paula.

A médica explica que a alergia é uma doença crônica recorrente. “Precisamos orientar o paciente que algumas medidas devem ser tomadas para diminuir a intensidade ou frequência de crises, como evitar o acúmulo de pó em cortinas e tapetes, bichos de pelúcia e limpar a casa com pano úmido”, ensina.

De acordo com a médica, o paciente deve evitar se expor ao que causa alergia, mas pode ser difícil, pois o alérgeno está no ar. “O tratamento pode ser feito com compressas geladas e lágrimas artificiais e, em hipótese nenhuma, deve-se coçar os olhos”, elucida.

Dra. Ana Paula Canto salienta que o paciente deve sempre consultar um oftalmologista, que vai avaliar e prescrever colírios antialérgicos, corticoide ou imunomoduladores. “É importante lembrar: nenhum colírio deve ser utilizado sem orientação médica, principalmente corticoides, que podem ter como efeito colateral o aumento da pressão ocular e desenvolver uma catarata”, ressalta.

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