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A doença provoca perda irreversível de visão, mas pode ser estabilizada com tratamento
A oftalomogista Ana Paula Canto explicou as causas do glaucoma em entrevista para a TV Evangelizar. Confira!
Foi em um exame de rotina para fazer óculos novos que o jornalista Francisco Garcez descobriu um glaucoma. “Eu sabia que tinha algo nos olhos, pois eles estavam vermelhos e estava aumentando o graou, o que já era algo preocupante. Mas, não pensei que fosse glaucomo. Isso é que me deixou surpreso”, revela.
O tratamento exige o uso diário de colírios, mas a perda de visão que já ocorreu é irreversível. “Tem como estabilizar, isso é importante. Sempre é tempo de recorrer a um tratamento e é o que eu fiz. Espero que agora estabilize e não aumente”, considera o jornalista.
O glaucoma é uma das principais causas de cegueira permanente. Um aumento da pressão intraocular afeta o nervo óptico, prejudicando a visão O problema é que os sintomas são quase imperceptíveis.
“O glaucoma causa um dano no nervo óptico, que é o nervo que faz a conexão com o cérebro para conseguirmos enxergar. O aumento da pressão, que normalmente está relacionado com o glaucoma, vai diminuindo oxigenação do nervo, que vai morrendo e provocando a perda da visão de fora para dentro”, explica a oftalmologista, Ana Paula Canto.
Hipertensos, diabéticos, pessoas com histórico familiar ou que já passaram dos 40 anos são as mais suscetíveis a desenvolver a doença. Consultar um oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, é a melhor forma de prevenção.
“Se eu realizo o diagnóstico na fase inicial, estabilizo a visão do paciente em uma fase boa, sem ainda ter grandes perdas de visão, ainda com pouca perda de campo visual. Já em estágios mais avançados, infelizmente, também só podemos estabilizar. O segredo dessa doença é o diagnóstico precoce”, avalia o oftalmologista, Cristiano Espinhosa.
